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Síndrome de Burnout: O Mal-Estar do Mundo Moderno

  • Foto do escritor: luiiscuru
    luiiscuru
  • 10 de set.
  • 2 min de leitura

O termo Burnout vem do inglês e significa “queimar até o fim”. No contexto da saúde mental, refere-se a um estado de exaustão física, emocional e mental provocado pelo estresse crônico, geralmente relacionado ao trabalho. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente a Síndrome de Burnout como um fenômeno ocupacional, destacando sua relevância crescente no mundo contemporâneo.


O que é Burnout?


O Burnout não é apenas cansaço ou estresse passageiro. Trata-se de um esgotamento profundo que compromete a energia vital, o entusiasmo e a capacidade de lidar com as demandas do dia a dia.


Ele se caracteriza por três dimensões principais:

1. Exaustão emocional: sensação de estar no limite, sem energia para continuar.

2. Despersonalização: afastamento afetivo, frieza ou indiferença em relação ao trabalho e às pessoas.

3. Baixa realização pessoal: sentimento de ineficácia, inutilidade ou fracasso.


Sintomas mais comuns

• Fadiga intensa e persistente;

• Alterações no sono e no apetite;

• Irritabilidade, impaciência e isolamento social;

• Dificuldade de concentração e esquecimento;

• Queixas físicas frequentes (dores de cabeça, musculares, problemas gastrointestinais);

• Desânimo e perda de prazer nas atividades.


O contexto atual


O Burnout é um reflexo da sociedade contemporânea, marcada por:

• Excesso de cobranças e metas inalcançáveis;

• Tecnologia que mantém o indivíduo “sempre disponível”;

• Cultura da produtividade acima do bem-estar;

• Ambientes competitivos e pouco acolhedores.


Profissionais da saúde, educação e áreas de alta pressão emocional são especialmente vulneráveis, mas qualquer pessoa pode ser afetada.


Consequências


Se não tratado, o Burnout pode levar a transtornos de ansiedade, depressão, isolamento social, adoecimento físico e até ao abandono da carreira. Por isso, é fundamental reconhecer os sinais precocemente.


Caminhos de cuidado e prevenção

• Psicoterapia: espaço seguro para compreender os fatores desencadeadores e desenvolver estratégias de enfrentamento.

• Limites saudáveis: aprender a dizer não, organizar prioridades e respeitar o tempo de descanso.

• Autocuidado diário: prática de atividades físicas, lazer, hobbies e momentos de desconexão digital.

• Cultura organizacional mais humana: empresas e instituições precisam repensar práticas de gestão e valorização do trabalhador.


Conclusão:


O Burnout é um sinal de alerta de que algo não vai bem, não apenas no indivíduo, mas também no modo como a sociedade organiza o trabalho.

Reconhecer seus sinais e buscar ajuda não é fraqueza, mas um ato de coragem e responsabilidade com a própria saúde.

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